quarta-feira, 16 de março de 2011

Projeto de Geografia será apresentado em encontro internacional


O projeto “Importância da Utilização de Mapa nas Séries Iniciais”, desenvolvido na Escola Estadual Ana Néri, da cidade de Juína (735 km ao Noroeste de Cuiabá), irá representar Mato Grosso durante o XIII Encontro de Geógrafos da América Latina (EGAL 2011), que será realizado na cidade de San José, na Costa Rica, de 25 a 29 de julho deste ano. Esse é um dos quatro projetos aceitos da professora de Geografia, Denise Peralta Lemes, que leciona na unidade. Ela, em parceria com outros profissionais, e da acadêmica do Curso de Geografia, Chaeny Silva Souza (do Instituto Superior de Educação do Vale do Juruena), desenvolvem as atividades.

O trabalho proposto inicialmente atendeu a 25 alunos da 2ª Fase do 2º Ciclo “A” da Escola Ana Néri. Na primeira abordagem, se percebeu a dificuldade perante a utilização de mapas e a identificação dos elementos básicos: escala, dimensão gráfica, dimensão real e legenda.
Os alunos foram estimulados a realizarem exercícios para desenvolvimento e compreensão dos mapas (trabalho com localização e orientação, utilizando conceito da Rosa dos Ventos). Para os professores, elementos como a criatividade e a interação com a turma são de fundamentais para o processo de ensino e aprendizagem.
Com a frequência do emprego dos mapas os professores envolvidos na ação perceberam sensível evolução das turmas na interpretação dos mapas. Denise conta, que uma das atividades propostas fez com que os alunos representassem em um mapa o caminho de casa até a escola. Avaliando essa ação os professores observaram que a maioria dos estudantes conseguiu localizar-se.
“Percebe-se um grande desenvolvimento cognitivo perante a interpretação de mapas, compreensão da realidade, e visão de mundo diferenciado das crianças que não estão acostumadas a utilizar o mapa. É nas séries iniciais que se inicia a construção dos conceitos básicos da geografia, que tardiamente respondem os questionamentos de vida, que ajudam a consolidar a identidade do educando, possibilitando o mesmo reconhecer-se como reprodutor da própria historia no mundo, pois, possui o conhecimento do espaço, e têm a noção e a capacidade de transformação e reconstrução do espaço em que esta inserido”, explica ela.
Denise pondera que é necessário extinguir a ideia de que mapa é uma mera ilustração de página de livro, ou que, não é importante o bastante para ser utilizado com frequência em sala de aula, pois, por meio da pesquisa, ficou claro que os mapas “podem” e “devem” ser trabalhados com diversas temáticas.

PATRÍCIA NEVES  (Com informações da unidade escolar)
Assessoria/Seduc-MT 

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